sábado, 16 de junho de 2007

The Living Daylights (1987)

Neste filme de 1987, Thimothy Dalton interpreta pela primeira vez o agente James Bond. Abandonando a linha humorista e - às vezes - exageradamente debochada de Roger Moore, o galês ensaia uma reconciliação com o perfil literário atribuído por Ian Fleming ao personagem. Mais seco e sisudo, mais amargurado, com cicatrizes na alma, menos impassível.

Rompendo outro costume de seus predecessores, (consciente ou inconscientemente) substituiu o tradicional Rolex Submariner - preferido da série, desde que testemunhou, ao lado de Sean Connery, Ursula Andress emergindo das plácidas águas jamaicanas - por um modelo mais esportivo e acessível. É certo que Roger Moore já inovara anteriormente, curvando-se à tecnologia digital da Seiko. E é igualmente certo que, no filme seguinte (License to Kill) - segundo e último de Dalton, na pele do espião -, um Rolex 16610 Submariner Date voltaria a dominar a cena.

O filme, em si mesmo, é muito bom. Um dos melhores de toda a série. Não foi favorecido pela época - "degelo" da Guerra Fria. Nem pela brusca mudança do modelo de interpretação, que deixou uma geração acostumada às patacoadas de Roger Moore meio órfã.















O relógio só aparece na seqüência de abertura. Trata-se de uma perseguição, no rochedo de Gibraltar. As imagens mostram um Tag Heuer Formula 1, com visor branco e bracelete de borracha.









Como não é possível saber exatamente de que modelo se trata, escolhi o WAC1111.BT0705, cujas características externas se aproximam muito do modelo das fotos:


Movimento: a quartzo

Estanquidade: até 200 m

Vidro: cristal safira

Caixa: de aço inoxidável, com 40mm de diâmetro e 11mm de espessura

Bezel: aço com PDV em titânio; dotado de movimento circular unidirecional e do sistema “TAG Heuer Easy Grip”

Mostrador: marcadores fluorescentes e numerais 3, 6, 9 e 12 inscritos

Pulseiras: em aço ou borracha tingida


Gostei muito desse modelo. Não é tão portentoso, nem tão exuberante quanto o novo, apresentado mais abaixo. Mas pelo preço - bem inferior à cotação dos relógios da Omega - nem se diga Rolex - e robustez, parece uma boa opção. Não obstante o movimento a quartzo, que subtrai parcela do atrativo.


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